quarta-feira, 27 de maio de 2009

«Civilização angolana preserva bem tradições antigas»

As Danças e cantos das povoações Nyanheca Humbi, na Província da Huila, apresentam-se como confirmação da Tipologia das Danças Bantu em particular e do espelho da cultura angolana no geral, disse o Director do Museu Nacional da Escravatura, quando falava, Quarta – feira, 09/01, em exclusivo ao Programa «Bom Dia Angola» da TPA. 

O Director Simão Souindoula defendeu que a cultura e tradição Nyanheca foi bem preservada até aos dias de hoje e está fortemente ligada as manifestações culturais de outros povos da região do Planalto, apresentando-se quer na forma guerreira da antiguidade, como das danças rituais, fúnebres e de recreação dos povos vizinhos. 

“Penso que o sistema de concordância das Línguas nacionais é muito forte, alias os povos Bantu perpetuaram isto muito bem até aos nossos dias”, sustentou. 

Aquela entidade referiu por fim que em termos territoriais, a civilização angolana apresenta bons padrões de preservação das tradições ancestrais.

Fonte:
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=17972 acessado em 27/05/09 às 15h30.

terça-feira, 19 de maio de 2009

ANGOLA PRÉ COLONIAL E A CHEGADA DOS PORTUGUESES

Embora a historia pré colonial grande parte de Africa tem sido cuidadosamente pesquisada e preservada, há relativamente pouca informação a respeito da região que forma a Angola contemporânea quanto ao que era antes da chegada dos europeus em finais do século XIV.
Os colonizadores de Angola, os Portugueses, não estudaram as áreas de maneira tão exaustiva como os investigadores Britânicos, Franceses os Alemãs o fizeram em relação os seus impérios coloniais. De facto, os Portugueses estavam mais preocupados em registar o passado do seu próprio povo em Angola do que em relação a historia das populações indígenas.
As informações disponíveis indicam que os habitantes originais da Angola dos nossos dias se dedicavam a caça e a recolecção os seus descendentes, chamados Bushmen pelos europeus, ainda habitam porções do Sudoeste Africano e um número diminuto deles pode ainda ser encontrado no sul de Angola. Estes Khoisan perderam a sua predominância no Sudoeste africano como resultado da expansão para Sul dos Bantu durante o primeiro milénio A. C.
Os povos Bantu eram negróides adaptados a agricultura, caça e recolecção que terão começado provavelmente a sua migração das florestas húmidas próximas da região que hoje corresponde a fronteira entre a Nigéria e os Camarões. A expansão Bantu foi feita por grupos pequenos que empreenderam pequenas deslocações ao longo do tempo como resposta as condições económicas ou politicas. Alguns historiadores acreditam que os Khoisan foram pacificamente assimilados em vez de serem conquistados pelos Bantu. Outros acreditam que devido a sua natureza pacifica os Khoisan, simplesmente deixaram as suas áreas e deslocaram – se para sul longe dos recém-chegados.
Em todo o caso, os Bantu estabeleceram – se em Angola entre os anos 1300 e 1600, e alguns tantos podem ter chegado mais cedo. Os Bantu formaram um número de reinos historicamente importantes. O primeiro e talvez mais importante destes reinos foi o reino do Congo, surgido entre meados de 1300s e meados 1400s numa área que se estende entre aquelas que são hoje as fronteiras de Angola e da Republica Democrática do Congo. Outros reinos importantes eram o Ndongo, localizado a sul do Congo; Matamba, Kasanje, e Lunda, localizados a Este do Ndongo; Bié, Bailundu, e Ciyaka, localizados no planalto a Este de Benguela; e Kwanhama (também escrito Kwanyama), localizado próximo daquilo que hoje corresponde a fronteira entre Angola e Namibia. Embora eles não tenham desenvolvido um governo central forte, os Chokwe (também escrito Cokwe) estabeleceram um centro cultural importante a norte daquilo que hoje corresponde a Angola.
Os reinos pré coloniais diferiam em área e numero de súbditos que deviam obediência, embora nominal a autoridade central. Os reis podiam não controlar mais terra ou pessoas que os soberanos locais, mais eram geralmente reconhecidos como lideres. Aos reis era oferecido tributo e atribuídos poderes religiosos e sobrenaturais bem como autoridade. O poder real de um rei, era todavia determinado grandemente pelas suas qualidades pessoais e não tanto por arranjos institucionais.
Os reinos africanos tiveram tendência de estender as suas linhas de comunicação para longe do Oceano Atlântico. Ate a chegada dos Europeus, os Africanos encaravam o mar como um obstáculo ao comércio. Embora o mar podia fornecer sal e conchas que podiam ser usadas como moeda, o interior trazia a promessa de melhores zonas de caça, zonas agrícolas , mineração e comércio.
Tradução e Adaptação:
Guido de Jesus Siolengue
(geral@huambodigital.com)
http://huambodigital.com/angola-pre-colonial-e-a-chegada-dos-portugueses/

quarta-feira, 13 de maio de 2009

UnIArte apresenta CONFISSÕES

O UnIArtes - Núcleo de Artes da Universidade Independente de Angola, exibirá na próxima quarta-feira 03 de Junho de 2009, às 20 horas, na LASSP, a peça CONFISSÕES - O mundo das pessoas e as pessoas do Mundo.

Está peça escrita por Mara Kiassecoca e Paulo Figueira, será exibida em alusão ao aniversário da UnIA - Universidade Independente de Angola.

Importa realçar que o UnIArtes é um grupo teatral formado por estudantes da UnIA.

Os bilhetes estão a ser comercializados na sede da Associação de Estudantes da Universidade Independente de Angola, ao Morro Bento, no valor de Akz 1.000,00.

Para mais informações contactar: 923-577966 ou 923 313838.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sejam Bem-vindos

Caros alunos, observem que este é um momento especial das vossas vidas. Ingressar ao Ensino Superior em Angola, com as condições económicas que o nosso país apresenta, não é uma tarefa fácil.

Durante este ano lectivo, espero que o vosso ano zero, não seja, igual a zero, mas sim a um importante aprendizado.

Ao longos dos 10 meses abordaremos vários aspectos ligados a História e Cultura de Angola, que no final disso, possamos sair todos com a riqueza do que é Angola histórica e cultural.